O Dia Mundial da Asma é um evento anual comemorado desde 1998, organizado pelo “Global Initiative for Asthma” (GINA) e ao qual a SPAIC se associa, que tem por objetivo chamar a atenção para esta doença, em todo o mundo. O Dia Mundial da Asma 2018 realiza-se hoje dia 1 de Maio, sendo o tema desta edição: "Nunca é cedo demais, nunca é tarde demais”.
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A asma é uma doença crónica frequente e potencialmente grave, que afeta crianças e adultos. Não tem cura mas pode ser controlada. A asma é uma doença subdiagnosticada e subtratada que afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo.
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Estima-se que em Portugal a asma tenha uma prevalência de 6,8%, o que corresponde a aproximadamente 700.000 pessoas com asma ativa. Na faixa etária pediátrica a prevalência será de 8,4% (cerca de 175.000 crianças), tornando-a uma das principais doenças crónicas da criança.
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De acordo com os dados nacionais, cerca de metade das pessoas com asma não tem a sua doença controlada. Um dos maiores obstáculos para alcançar o controlo resulta do facto da grande maioria dos doentes não controlados (9 em cada 10) achar que está bem. A não adesão ao tratamento e a utilização incorreta dos dispositivos inalatórios, conduzem à ausência de controlo.
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A asma não controlada associa-se a pior qualidade de vida, faltas escolares e laborais, mais consultas médicas, mais idas aos serviços de urgência, maior número de internamentos hospitalares e maior mortalidade por asma.
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O tratamento da asma compreende dois tipos de medicamentos: a medicação de controlo (especialmente anti-inflamatórios – corticosteróides inalados) que deve ser tomada diariamente para prevenir o aparecimento dos sintomas, melhorar a função pulmonar e prevenir as crises; e a medicação de alívio (broncodilatadores de ação rápida) para tratamento das crises ou exacerbações com rápido alívio dos sintomas.
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No âmbito do Dia Mundial da Asma 2018, SPAIC apoia duas campanhas de comunicação (“Que a Asma Não te Pare” e “Vencer a Asma”), que pretendem sensibilizar os doentes asmáticos, os profissionais de saúde e a população em geral para a importância do controlo da doença, na melhoria da qualidade de vida.