Caro(s) sócio(s),

Com o objetivo de melhorar o conhecimento e a abordagem da anafilaxia em Portugal, o Grupo de Interesse de “Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais” da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica tem elaborado vários materiais educativos sobre anafilaxia[1,2], incluindo o poster “Anafilaxia: Diagnóstico e Tratamento”, baseado nos critérios de diagnóstico e recomendações de tratamento internacionais[3–6].

Em 2020, um grupo de trabalho da WAO propôs uma simplificação do diagnóstico de anafilaxia para dois critérios e a adaptação dos critérios anteriores, incluindo a possibilidade de diagnóstico de anafilaxia na existência de queixas exclusivamente respiratórias aquando da exposição a um alergénio conhecido ou muito provável para aquele doente, e a modificação da valorização das queixas gastrointestinais de “persistentes” para “graves”, de forma a permitir um diagnóstico mais precoce de anafilaxia[7].

As imagens apresentadas neste artigo[7], que resumem os critérios de diagnóstico, tratamento, gestão da alta, causas e cofatores, estão publicadas sob licença CreativeCommons, que permite a sua utilização para fins não comerciais, desde que citado o documento fonte. Após tradução e revisão pelos membros do grupo de interesse, disponibilizamos a versão traduzida destas figuras com a referência ao artigo original incluída em cada uma das imagens, que esperamos poder ser útil para facilitar a divulgação desta patologia.

Os materiais podem ser consultados AQUI.

[1] Carneiro-Leão L, Santos N, Gaspar Â. Anafilaxia na comunidade: Materiais educacionais. Rev Port Imunoalergologia 2018;26:121–6. [2] Carneiro-Leão L, Santos N, Gaspar Â. Letter to the editor: Anaphylaxis, diagnosis and treatment. Acta Med Port 2018;31:134–5. https://doi.org/10.20344/amp.10271.

[3] Sampson HA, Muñoz-Furlong A, Campbell RL, Adkinson NF, Bock SA, Branum A, et al. Second symposium on the definition and management of anaphylaxis: Summary report - Second National Institute of Allergy and Infectious Disease/Food Allergy and Anaphylaxis Network symposium. J Allergy Clin Immunol 2006;117:391–7. https://doi.org/10.1016/J.JACI.2005.12.1303.

[4] Muraro A, Roberts G, Worm M, Bilò MB, Brockow K, Fernández Rivas M, et al. Anaphylaxis: Guidelines from the European Academy of Allergy and Clinical Immunology. Allergy 2014;69:1026–45. https://doi.org/10.1111/ALL.12437.

[5] Muraro A, Worm M, Alviani C, Cardona V, DunnGalvin A, Garvey LH, et al. EAACI guidelines: Anaphylaxis (2021 update). Allergy 2022;77:357–77. https://doi.org/10.1111/ALL.15032.

[6] Simons FE, Ardusso LR, Bilò MB, El-Gamal YM, Ledford DK, Ring J, et al. World Allergy Organization anaphylaxis guidelines for the assessment and management of anaphylaxis. World Allergy Organ J 2011;4:13–37. https://doi.org/10.1016/J.JACI.2011.01.038.

[7] Cardona V, Ansotegui IJ, Ebisawa M, El-Gamal Y, Fernandez Rivas M, Fineman S, et al. World Allergy Organization Anaphylaxis Guidance 2020. World Allergy Organ J 2020;13:100472. https://doi.org/10.1016/J.WAOJOU.2020.100472.